Lucas Morais
Termina
mais uma temporada na Europa. A temporada 2011-2012 foi um presente
enorme para os fãs da bola.

No
Estado espanhol, o incrível Barcelona do argentino Lionel Messi, dos
meias catalães Xavi Hernández e Andrés Iniesta e comandados pelo
também catalão Pep Guardiola, entrou meia-bomba na temporada, sem
Villa, contundido, com várias transições, como o retorno do meia
catalão Cesc Fábregas e a introdução do atacante chileno Alexis
Sánchez, com sua zaga frequentemente machucada, com muitas
limitações neste setor, mas, ainda assim, este time chegou às
semifinais da Liga dos Campeões da Europa, levou Messi a bater o
recorde de La Liga, com 50 gols, mas ficando atrás e perdendo em
casa para o arquirrival, o Real Madrid, que também morreu nas
semifinais diante de um resistente Bayern.
Se os clubes comandados por José Mourinho e Pep Guardiola passassem, poderiam ter disputado entre si a final em um inédito El Clasico na final da Liga dos Campeões. Para compensar, o time de Madri levantou a taça espanhola alcançando o recorde de 100 pontos, com mais uma ótima campanha do goleiro espanhol Iker Casillas e com um tridente ofensivo imbatível, com o português Cristiano Ronaldo, o francês Karim Benzema e argentino Gonzalo Higuaín tendo feito 82 gols na temporada, com o meia alemão Mesut Özil alternando com o brasileiro Kaká e o argentino Di María no meio campo.
Se os clubes comandados por José Mourinho e Pep Guardiola passassem, poderiam ter disputado entre si a final em um inédito El Clasico na final da Liga dos Campeões. Para compensar, o time de Madri levantou a taça espanhola alcançando o recorde de 100 pontos, com mais uma ótima campanha do goleiro espanhol Iker Casillas e com um tridente ofensivo imbatível, com o português Cristiano Ronaldo, o francês Karim Benzema e argentino Gonzalo Higuaín tendo feito 82 gols na temporada, com o meia alemão Mesut Özil alternando com o brasileiro Kaká e o argentino Di María no meio campo.

Na
Alemanha, deu, mais uma vez, Borússia Dortmund, com mais uma
brilhante atuação do meia japonês Kagawa, de saída para o
Manchester United, o jovem atacante Mario Götze e o atacante
paraguaio Lucas Barrios. Campanha impecável e irretocável na
Bundesliga, enquanto o Bayern, vacilante, ficou com o vice-campeonato. Schalke de Gelsenkirchen e Borussia Mönchengladbach fizeram
boas campanhas e revelaram mais jogadores, como o excelente atacante
alemão Marco Reus, do Mönchengladbach.

A
final: F.C. Bayern München vs Chelsea F.C.
O
jogo foi muito estudado, como um xadrez, com ambos times anulando as
principais jogadas. Robben não decidiu. Mario Gómez, sempre muito
marcado, não se libertou e teve poucas chances. Müller, que não
vinha bem no jogo, fez um “segundo Mário Gómez” e conseguiu
cabecear ao chão em frente de Cech, que não conseguiu a defesa.
O
marfinês Didier Drogba, que parece mesmo ter nascido para decisões,
em mais uma partida histórica fez o gol do empate aos 88 minutos,
no alto, numa bola de escanteio, quando a partida já estava
encaminhada em teoria e a torcida do Bayern comemorava. Depois deste
gol, Drogba comete um pênalti infantil no atacante francês Frank
Ribéry, e o tcheco Peter Cech, mitológico, acerta o lado, defende o
pênalti do atacante holandês Arjen Robben e coloca o Chelsea.

Pênaltis
Lahm
fez. Mata, não. Gómez fez e David Luiz foi categórico. Neuer e
Cole fizeram com tanta perfeição que, enquanto a bola não
encontrava as redes, a impressão era de que ambos errariam. Emoção
total a cada décimo de segundo. Eis que, Schweinsteiger, que se
recuperou há poucos meses de uma grave lesão no joelho e esteve
muito bem por todo esse jogo, manda na trave, com paradinha antes,
tentando tirar do Cech. A torcida do Bayern desaba. Então, Drogba
portando a incontingência do gol, mandou forte no canto, canto
oposto do escolhido por Manuel Neuer. Decisivo, afinal, foi sua vida
e sua razão de viver em jogo.
Ramires,
que não pôde jogar a final pelo Chelsea, por estar suspenso,
cobriu-se com a bandeira do Brasil já pensando em quando seu filho
poderá assistir seu mágico gol e entender o que representou aquela
virada, com um a menos, sobre o Barça, no Camp Nou, na vitória da
semifinal que habilitou o Chelsea a disputar a taça com o Bayern.
O meia brasileiro confessou, em entrevista aos repórteres da ESPN Brasil, que assiste todos os dias seu gol encobrindo categoricamente o goleiro catalão Victor Valdés.
O meia brasileiro confessou, em entrevista aos repórteres da ESPN Brasil, que assiste todos os dias seu gol encobrindo categoricamente o goleiro catalão Victor Valdés.
Achei bem legal, Brasil! Uma crítica construtiva não só pra você mas a todos da imprensa, porque poucos foram os que eu vi comentando sobre o assunto: Drogba deu um show de nobreza e se mostrou um excelente vencedor abraçando e consolando Robben e Schweinsteiger depois da decisão...
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