Por Gilson Moura Junior
Ontem nossa vitória foi inenarrável, mágica, mística, imensa.
Ontem vencemos de uma forma que o poucos verão ou veem normalmente, vencemos com força, com raça, com coragem, com alma. Vencemos como quem antes de mais nada sabe o significado das três cores que traduzem tradição.
Vencemos como mais que ufanistas, que amantes acríticos, que idiotas felizes em participar de turbas anencéfalas e cuja maior lembrança do time é de fazer parte da "maior torcida do mundu".
Vencemos ontem, vencemos sim, vencemos porque para além do placar ganhamos a nós mesmos, nós, o time, o olho, o Abel.
A classificação? foi do imenso Boca, imenso, respeitado, gigante, tão gigante que não precisava do jorro coletivo de babação que recebeu após achar um gol ao fim. A vitória? Foi nossa. Não, não vencemos nem o jogo jogado, apesar de imensamente melhores que o adversário gigantesco, fomos melhores e perdemos, como antes ocorreu o inverso tantas vezes. Fomos melhores e caímos diante de um gigante, um gigante que nos acostumamos a enfrentar de igual pra igual, sem tremor nos olhos ou na alma.
Vencemos não no jogo, não no placar ou na competição, mas no orgulho de sermos parte desta três cores, três cores que traduzem mais que tradição, mas honra, coragem, entrega.
Vencemos, Senhores e Senhoras! Vencemos e temos de estar orgulhosos dessa vitória.
Domingo tem jogo, mais uma taça pra disputar e trazer pra casa.
Não é hora de luto! É hora de orgulho, honra e amor!
É por isso que eu canto, que visto esse manto, orgulho de ser tricolor.
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Gingaê!