Por Gilson Moura Henrique Junior
Eu digo não ao não! É proibido proibir o encanto!
Não um encanto cego e tolo que louva e se ufana de vitórias como quem esquece o jogo, a lógica e o gol, não! Jamais! Mas sim o encanto apaixonado das três cores com a calma, o avanço controlado, asfixiante e fatal ter vencido com autoridade mais um adversário.
Como não se encantar com a absoluta calma com que a adversidade é encarada e o jogo é tomado das mãos do rival como quem se impõe e diz "Devolve-me o jogo!"?
Como não se encantar com a habilidade e disciplina de um elenco que com falhas e erros, ajustes e esforço se impõe na marcação e numa ofensividade que premia o torcedor com jogadas em velocidade, triangulações, passes perfeitos e uma rotina massacrante para a defesa adversária até que gol saia?
O Fluminense foi assim diante do esforçado, mas frágil, Atlético Goianiense.
Após um gol surpreendente pela velocidade o avanço gradual da equipe de Abel Braga comandou o jogo como quem chupa um chicabon.
Não foi arrogante, jamais! Não foi soberba! Foi imensa.
Já nos aproximamos da liderança e no tempo certo, no momento em que começamos e ter novamente um elenco inteiro. Não perdendo ponto para equipes com menor investimento e enfrentando rivais diretos com força, com coragem e sem perder também pontos.
Se o anúncio na televisão não dá receitas de como vencer um brasileiro, o que se escreve nos portões não dimensiona o crescer de um time talhado para a glória.
Estamos vendo senhores uma negação à qualquer proibição da alegria!
O Fluminense de Abel Braga e seu maestro começam a tomar conta do Brasileiro, avançando gradualmente, avançando e tomando conta da posição que almeja até o arremate final.
O Maestro ergueu o dedo e além do óbvio há o grito, o sim.
É proibido proibir-se de esperar o Tetra!
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Gingaê!