Por Gilson Moura Junior
O Internacional é um dos mais tradicionais clubes do Brasil, isso não se discute, e amplia sua grandeza com suas duas libertadores e seu mundial.
O confronto de quarta-feira com o Internacional assanhou apocalípticos e integrados em debates intestinos da torcida tricolor ao ponto de dramas e dores e lágrimas chorarem por entre os mundos e fundos que compõe a cosmicidade.
"Porque tão cedo?" gritavam os apocalípticos. "Porque não? quem quer ser campeão tem de vencer a tudo" berravam integrados, otimistas e polianas.
O certo é que mais uma batalha se avizinha, o certo é que não há razão, nunca haverá ou houve nos passos que nos conduzem aos títulos. O Fluminense tem à sua frente novamente a presença de monstros, leviatãs futebolísticos, fantasmas e horrores que śo heróis míticas podem superar.
Temer, racionalizar ou ufanar-nos de nossa, óbvia, grandeza não nos levará à Ela, na verdade o que nos levará a ter em mãos a obra de arte Libertada, construída do sangue de guerreiros, lutadores, Libertadores, é nossa irresistível vocação para a Glória.
Temos à frente Internacional, e se passarmos pro esta muralha , possivelmente Boca Juniors e quem sabe quem mais nos fará novamente ter, como em 2008, a árdua tarefa de a tudo vencer, de a tudo superar.
Em 2008 nossa arrogância em não ver nos Equatorianos adversários à altura nos custou o mais alto lugar do pódio, não podemos inverter a sensação e nos ocultar na pálida covardia dos tolos.
Nunca tememos os grandes, erramos sempre quando não enxergamos os humildes.
Temos à frente tudo o que o Fluminense precisa, guerras, apoteoses, dores, humores, sangue e força, tudo o que compõe o estandarte do mito que construímos há 112 anos.
O Internacional é um dos mais tradicionais clubes do Brasil, isso não se discute, como não deveria se discutir o gigantismo tricolor.
No Beira-Rio na Quarta-Feira, teremos mais um passo para a glória e não tenho dúvidas que o daremos com a necessária demonstração de força, não a ponto de calar os críticos, mas ao ponto de sussurrar o pavor de ver-nos finalmente conquistando o que nos foi outrora negado, nos colocando acima das preferências clubísticas e amores ocultos.
No Beira-Rio, na Quarta-Feira, o Fluminense talvez relembre que o mundo não começou em 2006, quem sabe com um gol de Marcos Junior.
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