Por Gilson Moura Henrique Junior
Eu queria não falar...
Assim começou a quinta-feira tricolor.
A quinta-feira dolorida por uma derrota possível, mas não esperada, foi marcada ainda pela soberba adversária, pelas frases recorrentes dos comentaristas do óbvio que repetem nas derrotas que "O Boca é muito mais tradicional que o Fluminense" o omitem nas derrotas que "O Boca Juniors não tem tido sorte contra o Fluminense".
A quinta-feira foi dolorida de ler até gente boa caindo na esparrela de sinal trocado ao comportar-se com o Fluminense da mesma forma que os que tratam o Lanus ou o Olímpia como Olarias.
A vida é assim, feita de decepções e percalços.
A verdade é que fomos derrotados pelo Boca Juniors que jogou contra o Fluminense de verdade, dois times reais com seus erros e acertos reais, dois times que buscam ser campeões da libertadores e que lutam pela primeira posição da chave.
Em campo dois times que se esforçaram para superarem seu adversário e que teve no time argentino um time superior taticamente e inclusive tecnicamente ao Fluminense que apesar de ter entrado ativo e levando a sério o confronto, não estava bem tecnicamente e cometeu as mesmas falhas táticas que já vinha cometendo.
Em resumo? O Boca foi melhor. Não esperem análises táticas fluentes em estatiquês ou crucificações. Perde-se em copas e campeonatos e antes perder agora que nas oitavas, quartas ou finais.
E gostei do time, achei que sim foi bem diante de um perigoso adversário e que falhou no último passe e nas finalizações. Estamos caminhando, nem tanto ao mar, nem tanto à terra.
Agora é galgar mais um passo na direção da liderança, temos de vencer o Arsenal em Buenos aires.
É hora de falar sério, mas eu queria não falar...
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