Paysandu x Luverdense |
Tupi x Duque de Caxias |
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O Santa merece um capítulo à parte. E ele é motivado, claro, por uma das personalidades que mais frequentemente aparecem por esta humilde coluna: Zé Teodoro. Zé fez duas partidas medíocres até então. Na primeira, um time apático e sonolento cedeu preciosos dois pontos ao empatar com o fraco Guarany de Sobral. Resultado aceitável segundo o coach coral, uma opinião da qual a torcida não partilha. Mas tudo bem, releve-se, foram férias forçadas por mais de um mês além do necessário. E vamos em frente.
Eu acompanhei pelo rádio (que remédio!) a segunda partida, em Salgueiro, cidade a cerca de 510 km do Recife, no sertão pernambucano. O que deu pra perceber foi que mais uma vez o time bateu cabeça e estava inseguro, como aconteceu, aliás, em muitas partidas do pernambucano. Se camisa pesa e afeta jogadores inexperientes, o goleiro, Diego Lima, parecia estar usando uma cota de malha feita com chumbo. Os zagueiros pareciam conversar entre si: um falando mongol e o outro, zulu arcaico (e quando falavam com os volantes, era em norueguês bokmal). Do meio pra frente, uma diarreia mental "crássica". O carcará abriu logo dois pra nego se orientar.
O jogo mudou no segundo tempo, mas não por mérito tático. Luciano Henrique e Dênis Marques tiveram, cada um, uma ideia digna de Arquimedes na clássica final do mundial de filosofia de 74 e fizeram 2 gols, empatando a partida. Não fosse a desorganização tática vista anteriormente, voltaríamos pro Recife comemorando e ainda no G4.
O que me deixa confiando um pouco mais no Santa é uma das principais qualidades de Zé Teodoro: a sorte. Zé nasceu com o fresado virado pra dona lua e ganhou 2 títulos estaduais e um acesso desse jeito. Bem, até o momento em que ela resolve abandoná-lo, como aconteceu no Fortaleza, alguns anos atrás. Espero que ela esteja longe, bem longe de voar para outras bandas. Mas seguro morreu de velho, por isso, abra do olho, seu Zé!
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