Por Gilson Moura Henrique Junior
Ontem eu vi a História.
Sim, queridos, a História ali, materializada, desenhada com sangue, suor, lágrimas e o inexorável tempo que a tudo transforma.
Vi a História desenhada em troféus, nomes, pessoas, heróis jovens e velhos que vivos ( presentes ) e mortos (divinizados) concretizaram uma viajem pelo tempo até meus nove, dez anos de idade e renovaram a fé em um futuro onde seremos novamente a História.
A inauguração da nova sala de troféus do Fluminense não foi simplesmente a constatação de uma trajetória de glórias feita por aquele que fundou o futebol no Rio de Janeiro e traz em seu nome a prova, foia percepção de como atos simples podem construir uma base pra futuras transformações.
Não, não tenho na administração atual a administração perfeita, sei que há defeitos, mas é inegável que um ato de profundo respeito por nossa história e pelo semear de profissionalismo novamente no tricolor, diante de sequencias de administrações perdulárias, incompetentes e que chegaram a destruir um de nossos mais preciosos troféus é um sopro de esperança de que o Flu tome novamente seu lugar de liderança do esporte nacional.
A sala ficou linda, o conceito de museu é uma perfeita homenagem a nossos ídolos tanto de campo (poucos jogadores foram esquecidos de nosso enorme panteão) como de fora dele como Chico Buarque e Nelson Rodrigues (Com destaque que lhe é merecido).
Em uma semana que se inicia com três preciosos pontos conquistados diante do Náutico em Recife pela eficiência de nosso time em uma jornada técnica nada brilhante e às vésperas de um Fla x Flu que completa cem anos no dia 07/07/2012, a inauguração de nosso novo espaço de exibição de nossas conquistas é grata e simbólica efeméride.
O texto é ufanista e emocionado por ter sido escrito por quem voltou no tempo ao abraçar Romerito, herói de infância e se emocionou pelo fato de estar naquele templo.
Sobre o Fla x Flu falaremos posteriormente, no sábado.
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